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Resenha: A Torre Negra IV – Mago e Vidro

Longos dias e belas noites! Chegou o momento de apresentar à vocês, a sequência dessa saga tão longa quanto ao livro, A Torre Negra IV – Mago e Vidro!

Caso você não tenha lido as resenhas anteriores, confira antes de seguir esta:

A Torre Negra I: O Pistoleiro

A Torre Negra II: A Escolha dos Três

A Torre Negra III: Terras Devastadas

A Torre Negra IV – Mago e Vidro

  • Ano da edição: 2012
  • Largura: 16.00 cm
  • Altura: 23.00 cm
  • Número de Páginas: 816
  • Publicação: Suma de Letras

Nós somos um Ka-tet. Um, composto de muitos.

No início desse livro somos apresentados a um desfecho muito bem elaborado pelo escritor, que faz referência direta com aquele poeminha apresentado na terceira resenha. Podemos dizer que esse início nos traz o restante do frenesi apresentado no livro anterior, pois logo depois do desfecho inusitado, o Ka-tet de Roland se depara com uma rodovia pós-apocalíptica, onde fazem uma pausa para descansar de sua jornada. A partir dessa etapa, o ritmo da história torna-se mais lento, no entanto é aqui onde nos mergulhamos no passado do Pistoleiro.

Resenha A Torre Negra IV - Mago e Vidro

Numa roda de fogueira, com seu Ka-tet, Roland começa a narrar a origem de sua jornada incessante pela Torre Negra e o que o faz ter tanta motivação para tal. Em sua juventude, somos apresentados a um jovem senhor, filho de uma linhagem de Pistoleiros de Gilead, Roland Deschain. Um garoto junto de seus melhores amigos, numa fase árdua de treinamento para se tornarem Pistoleiros iguais seus pais, apesar da pouca idade (por volta de 14 anos), a maturidade que o treinamento lhes oferecera era surpreendente. Maturidade essa que parecia ser deixada de lado por Cuthbert Allgood, melhor amigo de Roland e também seu parceiro nos treinamentos. Incrivelmente Cuthbert apresentava o mesmo temperamento visto em Eddie Dean, futuro componente do Ka-tet de Roland. Também somos apresentados à Alain Johns, outro amigo de Roland que teve muito importância nessa história, também muito parecido em temperamento com o menino Jake Chambers.

Na casa de Roland, existe uma influência muito grande de um homem chamado Marten sobre sua mãe, isso o faz tomar atitudes precipitadas que acarretam uma punição, sobrando até mesmo para seus amigos. Eles então são enviados ao Baronato de Mejis para fiscalizar e fazer a contagem de cavalos, gados e suprimentos. Sem muito mais informações, cabem aos garotos acatarem a ordem de seus superiores (seus pais) e partirem para o Baronato. Praticamente o livro todo se passa narrando os acontecimentos no Baronato de Mejis, é nessa cidade que Roland conhece o grande amor de sua vida e também onde o Karma do Pistoleiro tem início.

Resenha A Torre Negra IV - Mago e Vidro

Mesmo com um ritmo mais lento, o desenrolar dos acontecimentos nos mantém presos nas páginas. Stephen King consegue trabalhar a tensão do momento nos diálogos dos personagens, em especial quando os Caçadores do Caixão entram em cena. Para muitos, o melhor livro dessa longa saga, imagino que seja por toda a carga que vemos Roland passar, aos 14 anos. Ficou curioso? Livro recomendadíssimo, seu tamanho assusta um pouco mas vale cada página lida.

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